Em um feito inédito, a cidade de São Paulo [1] alcançou um marco histórico ao consolidar o maior programa municipal de segurança alimentar e nutricional do mundo, reconhecido pelo Guinness World Records. O projeto, intitulado "Comida na Mesa", é um exemplo notável de como políticas públicas podem transformar a vida dos cidadãos.
São Paulo faz história com maior Programa de Segurança Alimentar
Em 2025, a gestão municipal intensificou suas iniciativas voltadas para a segurança alimentar, resultando na oferta de mais de 13,85 milhões de refeições e na criação de oportunidades de emprego para mais de 12,6 mil pessoas, direta ou indiretamente. Este esforço não apenas combateu a fome, mas também promoveu a reintegração social e a melhoria da qualidade de vida entre os habitantes.
O secretário executivo da Secretaria Executiva de Segurança Alimentar e Nutricional e de Abastecimento (SESANA), Vitor Arruda, destacou que "a alimentação é um direito básico" e reafirmou o compromisso da administração em assegurar a segurança alimentar da população. Ele ressaltou a importância da sustentabilidade e do desenvolvimento humano nas políticas alimentares implementadas pela Prefeitura.
Um dos avanços significativos ocorreu em novembro, quando a Prefeitura de São Paulo [2] firmou uma parceria com o Instituto Pacto Contra a Fome. Essa colaboração visa aprimorar as políticas alimentares da cidade por meio do uso eficiente de dados e análises, abordando questões como o desperdício de alimentos e a promoção de práticas alimentares sustentáveis.
Além disso, em outubro, São Paulo participou do Milan Urban Food Policy Pact (MUFPP), evento que reuniu mais de 160 municípios comprometidos com o desenvolvimento de sistemas alimentares urbanos mais inclusivos e resilientes. Essa participação reforça o compromisso da cidade em colaborar com outras localidades na construção de um futuro mais sustentável.
No âmbito das iniciativas locais, o Banco de Alimentos ampliou suas operações ao receber 560 toneladas de alimentos reaproveitados, dos quais 542 toneladas foram doadas a entidades cadastradas. Parte dessas doações foi direcionada às unidades do Armazém Solidário, que inaugurou sua maior unidade no M'Boi Mirim em agosto, facilitando o acesso a produtos cultivados por agricultores locais e gerando empregos para 171 pessoas.
Outra ação importante é a Rede Cozinha Escola (RCE), que oferece refeições gratuitas e capacitações profissionais. Em colaboração com 65 Organizações da Sociedade Civil, o RCE proporcionou emprego para 682 pessoas e serviu 7,385 milhões de refeições durante o ano.
O programa Rede Cozinha Cidadã (RCC) de São Paulo também teve grande impacto ao entregar 5,07 milhões de marmitas gratuitamente em 45 comunidades da cidade, apoiando tanto a população quanto os restaurantes parceiros envolvidos na iniciativa.
Com relação à promoção do empreendedorismo local, os Centros de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional (CRESANs) desempenharam um papel crucial ao oferecer 135 cursos gratuitos na área culinária, capacitando mais de 2.300 pessoas para iniciar seus próprios negócios.
A reeducação alimentar também foi uma prioridade através da iniciativa Cidade Solidária, que distribuiu cestas básicas gratuitamente. Em 2025, mais de 376 mil pessoas foram beneficiadas com essa ação que entregou mais de 1,2 milhões unidades pela capital. Com apoio do governo municipal de São Paulo, 2.333 entidades colaboraram na distribuição dos alimentos para comunidades periféricas e populações em situação de vulnerabilidade.
[1] https://abcdoabc.com.br/teia-promove-palestras/
[2] https://prefeitura.sp.gov.br/
Anael Lopes 
